(Alien, Ridley Scott, EUA, 1979)
"No espaço, ninguém poderá ouvir você gritar..." É isso que está escrito na tagline do poster oficial do filme aí em cima lançado nos cinemas no verão americano de 1979.
Mas na minha sala, sim, qualquer um podia ouvir o pessoal lá em casa gritar (cortesia do home theater e do Blu-ray). Da sessão "filmes que eu não canso nunca de rever", Alien é um exemplo do que eu chamo de "filme de terror de arte", a linguagem cinematográfica sendo utilizada (e de forma magistral, diga-se) para criar medo (e não necessariamente sustos, embora estes ocorram) não de uma forma apelativa - como muitos filmes hoje fazem - mas de maneira artística, parece algo em que alguém (no caso, Ridley Scott que depois deste filme e do igualmente maravilhoso Blade Runner pode fazer qualquer porcaria - como ele já fez e muitas) ficou trabalhando por muito tempo, anos e anos polindo e lapidando até chegar à perfeição.
Mas quer saber? Tudo isso é bobagem... Alien é apenas um filmaço feito com poucos recursos (hey, estamos falando de 1979) e que aposta na sua atmosfera claustrofóbica e extremamente sombria para fazer o expectador roer as unhas. E como todo filme desse gênero, merece ser assistido com platéia e, pessoalmente, gosto de observar a reação das pessoas. E ao rever o filme com a referida platéia, pude mais uma vez observar o poder de atração deste filme, já tão antigo e "datado" para a molecada de hoje que se vê obrigada a consumir tanta porcaria no cinema, salvando-se uma ou outra coisa. Ver que um filme de 32 anos cativa e prende a atenção da molecada cujos pais talvez nem fossem casados quando o filme foi lançado é um feito e tanto...
Mal posso esperar pra ver o que essa molecada de hoje vai achar da continuação que James "Avatar" Cameron dirigiu em 1986...
(revisto em Blu-ray)
5/5
"Se tomar a pílula azul, a história acaba, e você acordará em sua cama acreditando no que quiser acreditar; se tomar a pílula vermelha, ficará no País das Maravilhas e eu te mostrarei até onde vai a toca do Coelho..."
"Um blog que discorre sobre cristianismo, apologética, cinema e outros assuntos desinteressantes..."
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Mais da metade dos pastores nunca leram a Bíblia inteira
Cerca de 50,68%
dos pastores e líderes nunca leram a Bíblia Sagrada por inteira pelo
menos uma vez. O resultado é fruto de uma pesquisa feita pelo atual
editor e jornalista da Abba Press & Sociedade Bíblica
Ibero-Americana Oswaldo Paião, com 1255 entrevistados de diversas denominações, sendo que 835 participaram de um painel de aprofundamento. O motivo é a "falta de tempo", apontaram os entrevistados.
Oswaldo
conta que a pesquisa se deu através de uma amostragem confiável e que
foi delimitada. Segundo ele a falta de tempo e ênfase na pregação
expositiva são os principais impedimentos. "A falta de uma disciplina
pessoal para determinar uma leitura sistemática, reflexiva e contínua
das escrituras sagradas e pressão por parte do povo, que hoje em dia
cobra por respostas rápidas, positivas e soluções instantâneas para
problemas urgentes, sobretudo os ligados a finanças, saúde e vida
sentimental", enumera Oswaldo.
A
maioria dos pastores corre o dia todo para resolver os problemas
práticos e urgentes dos membros de suas igrejas e os pessoais. Outros
precisam complementar a renda familiar e acaba tendo outra atividade,
fora a agenda lotada de compromisso. Os pastores da atualidade, em geral, segundo Paião, são mais temáticos, superficiais, carregam na retórica, usam (conscientemente ou não) elementos da neurolinguística, motivação coletiva, força do pensamento positivo e outras muletas didáticas e psicológicas.
Oswaldo arrisca dizer que muitos "pastores precisam rever seus
conceitos teológicos e eclesiológicos, sem falar de ética e moral,
simplesmente ao ler com atenção e reflexão os livros de Romanos,
Hebreus e Gálatas. E antes de ficarem tocando Shofar e criando
misticismo, deveriam ler a Bíblia com toda a atenção, reverência e senso crítico".
Fonte: Creio.
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