"Um blog que discorre sobre cristianismo, apologética, cinema e outros assuntos desinteressantes..."



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Versículo da semana




"Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra:
os profetas profetizam falsamente,
e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles;
e é o que deseja o meu povo." (Jr 5.30-31)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Jesus de Nazaré: Seus títulos gloriosos e Nossa Vida


Por Pr. Luciano Martins

O livro do apocalipse é um livro de Revelação, especialmente de revelação de acontecimentos finais. No entanto antes que o fim seja revelado, Deus, através de João, nos revelou um pouco mais de Cristo. Cristo precisa ser conhecido. No Verso 5 do capítulo 1, ele nos é apresentado. Qual seu perfil? Quais são seus títulos e seus atributos? Vejamos para que o reverenciemos mais e mais...

Primeiro, Jesus é a fiel testemunha. “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha...”. Jesus foi fiel durante todo o seu ministério. Nunca deixou de testemunhar sobre o Pai , mesmo na hora do sofrimento e da morte. Ele, como profeta, veio para revelar o Pai. “Eu vim para fazer a vontade do Meu Pai”. Jesus não apenas falou acerca da verdade, ele é a Verdade. Ele não apenas apontou o caminho, ele é o Caminho. Ele não apenas proclamou a vida, ele é a Vida. Ele é o profeta e a mensagem. O sacerdote e o sacrifício. O servo e o Rei dos Reis. Ele é o Verbo encarnado, o Deus feito homem em quem habitou a plenitude da divindade. Ele é a exata expressão do ser de Deus, a exegese de Deus, o Mediador entre Deus e os homens.

Segundo, Jesus é o Primogênito dos Mortos. “o primogênito dos mortos...”. Ele foi o primeiro a ressuscitar em glória. Ele esteve morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos. Ele morreu e foi sepultado, mas ressurgiu e está vivo para sempre. Ele é o primogênito porque é o primeiro da fila, e nós vamos logo atrás. Jesus matou a morte. Ele venceu nosso último inimigo. Uma igreja que está enfrentando o martírio precisa saber que seu Deus venceu o poder da morte. A noiva do Cordeiro não tem mais a morte à sua frente, mas atrás de si. Como sacerdote, Cristo veio ao mundo para fazer o sacrifício perfeito e para ser a oferta perfeita. Agora a morte não tem mais a última palavra. Jesus tirou o aguilhão da morte. Ele triunfou sobre ela, a matou e, em breve, a lanç ará no lago de fogo.

Terceiro, Jesus é o Príncipe dos Reis da terra. “e o Príncipe dos reis da terra...”. A igreja precisa ver Jesus como o Presidente dos presidentes, diante de quem todos os poderosos vão se dobrar. Ele está assentado no trono. Ele reina absoluto sobre os céus e a terra. Ele levanta reis e destrona reis. Levanta impérios e abate impérios. Jesus está acima de Roma e dos imperadores. Ele está acima dos impérios e das nações soberbas, dos reis da terra e dos potentados que ostentam riqueza e poder. Como Rei dos reis ele veio para estabelecer seu reino que Jamais terá fim.

Quarto, Jesus é Mediador amoroso e Perdoador eficaz. “Àquele que nos ama e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados”. A prova do amor de Cristo é a cruz do calvário onde Ele deu sua vida para ser o sacrifício único e suficiente em favor dos homens perdidos. A prova de seu perdão é que mesmo antes de morrer, aos seus algozes Ele rogou ao Pai que os perdoasse por sua ignorância. Sim, Cristo nos ama e o doar de sua vida é prova disto. Sim, Cristo perdoa e a nova vida que brota na vida do que crê é o fruto evidente de um perdão que limpa, purifica e capacita a produzir novos e maravilhosos frutos.

Conclusão: Continuamente Cristo têm sido apresentado pela sua palavra. Você já recebeu a revelação de Deus em sua palavra na sua vida? Cristo o Fiel, o Vivo, o Rei, o Mediador, já mudou você? Jesus de Nazaré já é visto em suas palavras, atitudes, projetos, sonhos e maneira de viver? Que em cada dia deste ano, você viva menos para você e mais para Deus. Que Cristo seja maximizado em sua vida e você minimizado mais e mais. Que a revelação de Cristo em sua Palavra, torne-se visível através da minha e da sua vida. Assim, cada dia mais, menos pessoas poderão alegar que nunca ouviram falar de Cristo.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Sessão Cinema: O Chamado 2 (Hideo Nakata, 2005)





Talvez o maior exemplo recente de tantas idéias boas com MUITAS decisões equivocadas. Chamar Hideo Nakata, o diretor do original japonês foi um passo, a princípio, acertado, pois o filme ganha com cenas absolutamente assustadoras que um diretor yankee não seguraria para não chocar os aborrecentes americanos. Por outro lado, Nakata parece empolgado demais com a máquina de Hollywood ou então desaprendeu tudo que sabia optando por decisões estéticas constrangedoras como uma fotografia esquisita, defeitos especiais de quinta categoria e uma limitação assustadora para contornar os absurdos do roteiro. E por falar em roteiro, decisão acertada de tentar fazer uma sequência e não um remake (algo que James Cameron fez em Aliens), colocando a premissa "você deve matá-lo para salvá-lo" que, se bem desenvolvido, geraria uma tensão absurda e um clima angustiante. Mas não é o que ocorre aqui, onde os problemas narrativos do primeiro se repetem e se acentuam, com toneladas de informação que para nada servem e jogam o filme em inúmeras direções, sem resolver nenhuma a contento. Com destaque para a péssima participação de Carrie, a Estranha, o filme caminha razoavelmente bem boa parte do tempo, com alguns problemas aqui e ali, pontuado pela trilha do Hans Zimmer mais uma vez marcando presença, mas perde o rumo de vez, avacalhando naquele final apelativo onde a lógica interna (que já não era lá essas coisas) vai literalmente pro fundo do poço. Uma pena...

2/5

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Deus te deu mais um ano. O que você vai fazer com ele?



"E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar."

(Lucas 13:6-9)



O título deste post e o texto acima foram o tema e a base bíblica para a mensagem da virada de ano na igreja. E ouvindo o desenvolvimento da mesma na sexta à noite não pude deixar de pensar nas verdades ali contidas. A figueira estava plantada no melhor solo disponível, portanto tinha toda a capacidade de gerar frutos e bons frutos; mas não tinha frutos. A figueira não tinha problemas aparentes que a impedissem de dar frutos e mesmo assim não tinha frutos.

Árvore que não dá fruto ocupa o solo inutilmente sugando seus nutrientes mas não oferecendo nada em troca. Para quê serve então, senão para ser cortada? Contudo, houve intervenção em favor da árvore e esta não foi cortada... ainda... O paralelismo para com a vida cristã é óbvia. Nós somos árvores plantadas em solo bom (Espírito Santo) e, portanto, capazes de dar bons frutos. Aqueles que não dão, Deus corta fora (1 Corintios 11:30; Provérbios 29:1). Ganhamos mais um ano, isto significa que, como a árvore da parábola, Deus nos deu mais uma chance. O que vamos fazer com ela? Se formos cortados, não poderemos culpar ninguém a não ser nós mesmos... Reflitamos sobre isso e que 2011 seja um ano de frutos para todos aqueles que foram comprados pelo sangue precioso de Jesus Cristo.