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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

[Correria para o Oscar 2013] DJANGO LIVRE

(Django Unchained, Quentin Tarantino, EUA, 2012)


Falou em Tarantino, falou-se em filmaço, certo? Sim, ainda que desta vez o resultado não seja 150%. Sim, está tudo lá, os diálogos impagáveis, a trilha sonora absurdamente fantástica, os personagens icônicos, as referências cinematográficas e o banho de sangue e até a ponta do diretor, todas as características do cara.

Mas ainda assim, senti que faltou um punch a mais. Não estou tão certo mas parece haver umas “barrigas” em alguns momentos, onde a tão propalada e denunciada auto-indulgência de Tarantino se fez presente, finalmente. Talvez seja resultado da produção atribulada, de uma suposta “falta de controle” por parte do diretor que foi anunciada na mídia, enfim...

Fato é que fiquei meio que mal acostumado com o Taranta, principalmente depois do espetacular Bastardos Inglórios em 2009 que não era só mais um filme excepcional dele, mas uma declaração apaixonada pelo cinema e pelo way of life do cinéfilo o que jogava o filme em patamares ainda mais altos do que aqueles que ele, por si, já atingiria.

Daí vem Django, o sonho realizado de Quentim de fazer um faroeste pisando nas pisaduras do mestre Sergio Leone e outros e quem não pensou que ele superaria seu trabalho anterior com folga? Infelizmente não foi o que rolou. Gangues de NY feelings aqui.

Mas ainda assim, é o meu favorito de todos os filmes concorrentes ao Oscar até aqui.

5/5 

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