Falou
em Tarantino, falou-se em filmaço, certo? Sim, ainda que desta vez o resultado
não seja 150%. Sim, está tudo lá, os diálogos impagáveis, a trilha sonora
absurdamente fantástica, os personagens icônicos, as referências
cinematográficas e o banho de sangue e até a ponta do diretor, todas as
características do cara.
Mas
ainda assim, senti que faltou um punch a mais. Não estou tão certo mas parece
haver umas “barrigas” em alguns momentos, onde a tão propalada e denunciada auto-indulgência
de Tarantino se fez presente, finalmente. Talvez seja resultado da produção
atribulada, de uma suposta “falta de controle” por parte do diretor que foi
anunciada na mídia, enfim...
Fato
é que fiquei meio que mal acostumado com o Taranta, principalmente depois do
espetacular Bastardos Inglórios em 2009 que não era só mais um filme
excepcional dele, mas uma declaração apaixonada pelo cinema e pelo way of life
do cinéfilo o que jogava o filme em patamares ainda mais altos do que aqueles
que ele, por si, já atingiria.
Daí
vem Django, o sonho realizado de Quentim de fazer um faroeste pisando nas pisaduras
do mestre Sergio Leone e outros e quem não pensou que ele superaria seu
trabalho anterior com folga? Infelizmente não foi o que rolou. Gangues de NY
feelings aqui.
Mas
ainda assim, é o meu favorito de todos os filmes concorrentes ao Oscar até aqui.
5/5
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